indika.tv - Se eu não tivesse te conhecido
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Se eu não tivesse te conhecido

Elenco
Pablo Derqui, Andrea Ros, Javier Beltrán
Ano
2018
País
Espanha

Ficção netflix ml-investigação ml-relacoes ml-crime ml-europa ml-livro ml-nivel-b ml-espanha

Se eu não tivesse te conhecido

Vou começar o review de uma forma diferente. Prestem a atenção na história: Um bem sucedido executivo catalão perde sua família em um acidente de carro. Além da dor, a culpa toma conta dele, afinal sua mulher havia se queixado de um problema no carro um dia antes, mas ele não deu a mínima atenção. Com isso vem a depressão e a vontade de acabar com a própria vida, porém no momento do suicídio surge uma mulher e impede que o ato seja consumado! Essa mulher, uma Mestre em astrofísica americana, sabendo que a vida já não importava mais para ele, convida nosso protagonista para participar de uma experiência única! Ela desenvolveu uma tecnologia capaz de abrir portais para os mais diversos universos, ou seja, seria possível ver (e interferir?!) nos rumos da história para entender o que poderia ser diferente se uma ou outra decisão fosse tomada, por ele e por quem o rodeia. Será que o acidente poderia ter sido evitado se ele não tivesse deixado a mulher sair com o carro dela naquele estado? Acontece que nem tudo sai como ele imaginava (claro!!!) e ao perceber que essas outras decisões também teriam suas consequências, o caos se instala na sua vida em diversas dimensões e suas interferências acabam virando uma bola de neve!!! - Nada muito original, mas interessante, não?

Acontece que "Se eu não tivesse te conhecido", produção catalã Original Netflix (de 10 episódios com 50 minutos cada) reuniu tudo o que existe de mais clichê em uma única série - na verdade, é um novelão! O over acting é tão presente em todos os personagens que qualquer possibilidade de imersão naquele realismo fantástico vai para o ralo. O primeiro episódio, sem brincadeira, são 40 minutos de lamentações para justificar uma coisa que seria tão natural: se sentir arrasado e sem esperanças após perder toda sua família em um acidente trágico! Não precisa alimentar esse sentimento mais do que 5 minutos, porque é óbvio que o personagem se sentiria assim, mas não, existe uma necessidade enorme de atingir a audiência com gatilhos emocionais completamente dispensáveis!!! Por exemplo: o desenho de som é terrível, a cada cena surge um violino depressivo tentando te fazer chorar... Eu não estou brincando, acho que a cada 2 minutos tem uma intervenção como essa, sem o menor sentido narrativo porque a história parece não te levar para frente nunca (ou pelo menos demora muito)! A produção também não ajuda, a qualidade oscila muito: as vezes temos planos lindos, com uma bela fotografia, uma qualidade cinematográfica incrível e logo em seguida uma cena que não consegue esconder que foi rodada em estúdio (ou na garagem de casa) - muito, mas muito, mal iluminada! Maquiagem e efeitos especiais dignos de Chapollin Colorado... 

Mas tem gente que gosta de um dramalhão, então vamos dar algum crédito: os ganchos entre um episódio e outro são excelentes (por incrível que pareça). Se você estiver disposto a fechar os olhos para a qualidade estética e narrativa da série, por gostar do tema ou do gênero, é  bem capaz que você consiga seguir por mais de um episódio. Sério, os ganchos são tão bons que me fizeram assistir 3 episódios seguidos mesmo com todas essas limitações. O problema é que o gancho não se sustenta quando começa o episódio, dois minutos e tudo vai para o lixo de novo, mas aí você se esforça, se permite, vem outro gancho bom e resolve ir para mais um episódio e assim vai feito um ciclo vicioso até que você diz: "Chega!"

Bom, se você gostou de "O Barco", você talvez se interesse pela série. Se você gostou de "Dark", não dê o play em hipótese alguma!!!  Enfim, tudo é uma questão de gosto! Assista por conta e risco!!!

Assista Agora

Vou começar o review de uma forma diferente. Prestem a atenção na história: Um bem sucedido executivo catalão perde sua família em um acidente de carro. Além da dor, a culpa toma conta dele, afinal sua mulher havia se queixado de um problema no carro um dia antes, mas ele não deu a mínima atenção. Com isso vem a depressão e a vontade de acabar com a própria vida, porém no momento do suicídio surge uma mulher e impede que o ato seja consumado! Essa mulher, uma Mestre em astrofísica americana, sabendo que a vida já não importava mais para ele, convida nosso protagonista para participar de uma experiência única! Ela desenvolveu uma tecnologia capaz de abrir portais para os mais diversos universos, ou seja, seria possível ver (e interferir?!) nos rumos da história para entender o que poderia ser diferente se uma ou outra decisão fosse tomada, por ele e por quem o rodeia. Será que o acidente poderia ter sido evitado se ele não tivesse deixado a mulher sair com o carro dela naquele estado? Acontece que nem tudo sai como ele imaginava (claro!!!) e ao perceber que essas outras decisões também teriam suas consequências, o caos se instala na sua vida em diversas dimensões e suas interferências acabam virando uma bola de neve!!! - Nada muito original, mas interessante, não?

Acontece que "Se eu não tivesse te conhecido", produção catalã Original Netflix (de 10 episódios com 50 minutos cada) reuniu tudo o que existe de mais clichê em uma única série - na verdade, é um novelão! O over acting é tão presente em todos os personagens que qualquer possibilidade de imersão naquele realismo fantástico vai para o ralo. O primeiro episódio, sem brincadeira, são 40 minutos de lamentações para justificar uma coisa que seria tão natural: se sentir arrasado e sem esperanças após perder toda sua família em um acidente trágico! Não precisa alimentar esse sentimento mais do que 5 minutos, porque é óbvio que o personagem se sentiria assim, mas não, existe uma necessidade enorme de atingir a audiência com gatilhos emocionais completamente dispensáveis!!! Por exemplo: o desenho de som é terrível, a cada cena surge um violino depressivo tentando te fazer chorar... Eu não estou brincando, acho que a cada 2 minutos tem uma intervenção como essa, sem o menor sentido narrativo porque a história parece não te levar para frente nunca (ou pelo menos demora muito)! A produção também não ajuda, a qualidade oscila muito: as vezes temos planos lindos, com uma bela fotografia, uma qualidade cinematográfica incrível e logo em seguida uma cena que não consegue esconder que foi rodada em estúdio (ou na garagem de casa) - muito, mas muito, mal iluminada! Maquiagem e efeitos especiais dignos de Chapollin Colorado... 

Mas tem gente que gosta de um dramalhão, então vamos dar algum crédito: os ganchos entre um episódio e outro são excelentes (por incrível que pareça). Se você estiver disposto a fechar os olhos para a qualidade estética e narrativa da série, por gostar do tema ou do gênero, é  bem capaz que você consiga seguir por mais de um episódio. Sério, os ganchos são tão bons que me fizeram assistir 3 episódios seguidos mesmo com todas essas limitações. O problema é que o gancho não se sustenta quando começa o episódio, dois minutos e tudo vai para o lixo de novo, mas aí você se esforça, se permite, vem outro gancho bom e resolve ir para mais um episódio e assim vai feito um ciclo vicioso até que você diz: "Chega!"

Bom, se você gostou de "O Barco", você talvez se interesse pela série. Se você gostou de "Dark", não dê o play em hipótese alguma!!!  Enfim, tudo é uma questão de gosto! Assista por conta e risco!!!

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